Procurador do MPT, Alberto Emiliano de Oliveira Neto (E) e o professor Sandro Lunardi: contra as práticas antissindicais
Audiência Pública, realizada pelo Fórum Paranaense em Defesa da Liberdade Sindical, nessa quarta-feira (20/6), em Curitiba, PR, teve como tema as práticas antissindicais. A coordenação do encontro foi do Ministério Público do Trabalho da 9ª Região, da UGT-PARANÁ e demais centrais sindicais e do Dieese-Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. A audiência, realizada no auditório do MPT, teve a participação de dirigentes sindicais de diversas categorias profissionais, dentre eles o presidente do Secoomed-PR, Rogério Kormann.
O procurador do Trabalho Alberto Emiliano de Oliveira Neto, vice-coordenador nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis) do MPT , e o professor de direito Sandro Lunardi, idealizadores do Fórum, ouviram os vários depoimentos de práticas antissindicais que os dirigentes e sindicatos laborais vêm sofrendo, principalmente com a implantação da reforma trabalhista.
Para o presidente do Secoomed-PR, Rogério Kormann, “essa reforma trabalhista foi feita por empresários para empresários, precarizando o trabalho e retirando direitos trabalhistas, deixando muitas lacunas que vêm sendo exploradas pelos maus patrões com práticas antissindicais, tolhendo a organização da classe trabalhadora no local de trabalho e barrando a atuação dos sindicatos” denunciou Celso.
“É inaceitável que os empresários utilizem dessa reforma trabalhista para reprimir a organização dos trabalhadores”, disse a secretária estadual da UGT-PARANÁ (central sindical à qual o Secoomed-PR é filiado), Iara Freire. A dirigente pediu ao MPT uma rigorosa atuação na fiscalização e autuação das empresas que vêm agindo com práticas antissindicais.
O Fórum Paranaense em Defesa da Liberdade Sindical vêm realizando reuniões, no MPT, com representantes dos trabalhadores e das empresas para tentar, em comum acordo, esclarecer e acabar com as práticas antissindicais. O MPT e as centrais sindicais estabeleceram uma agenda de trabalho ao longo segundo semestre, com foco na reforma trabalhista e as práticas antissindicais. O modelo paranaense do Fórum vem sendo discutido por vários organismos sindicais e o MPT, e pode ser implantado em outros estados da União.
Post Mario de Gomes – assessoria de imprensa
Em 21/06/2018